Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”.
Nessa quinta-feira, 18 de outubro, chega às salas de cinema, o filme: “O Primeiro Homem” do diretor americano, Damien Chazelle, que nos conta a história do astronauta norte-americano Neil Armstrong (Ryan Gosling). A trama tem em seu enredo partes dramáticas e biográficas.
Todos conheceram o final da história: Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua em 20 de julho de 1969, mas e o que aconteceu durante? Como foi esse processo? Como sua família lidou com isso? Isso que “O Primeiro Homem” irá nos mostrar.
O drama tem início com cenas aéreas de tirar folego. O homem já sonhava em ir à lua há muito tempo. A disputa entre Rússia e Estados Unidos é retratada durante boa parte do filme. Neil e sua equipe conquistaram vitórias mas também derrotas nessa corrida espacial. Muitos amigos pereceram para que o sonho fosse realizado.
Vamos conhecer Armstrong desde a época da em que era piloto na Naca, agência que precedeu a Nasa. Ele e sua família viviam relativamente bem, porém uma tragédia acontece o que faz com que Neil mergulhe de cabeça em seu trabalho, como piloto de testes.
As dificuldades para que as aeronaves fossem adequadas ao ambiente espacial, os trajes, as máquinas tudo isso nos é mostrado ao longo do filme. Neil tenta lidar com tudo da melhor maneira possível, tanto em casa como no trabalho, ele era uma pessoa mais reservada. Mas que adorava contemplar as estrelas, isso nos é mostrado em algumas cenas.
Depois de muitos testes, perdas e esforços o sonho é realizado e o objetivo alcançado: o homem chegou à Lua! Armstrong, Aldrin e Michael Collins – o astronauta que permaneceu a bordo da Apollo 11, finalmente haviam conseguido a tão sonhada vitória para a alegria de toda uma nação. Neil juntamente com seu colega Buzz Aldrin, aterrissam no solo lunar. Armstrong deixa sua pegadas no solo e diz: “Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”.
As atuações ficaram ótimas, figurino retratando a época. Cenários bem feitos. Efeitos sonoros que nos fazem sentir como se estivéssemos dentro do longa.
Gostei bastante, torci, chorei, fiquei agoniada com algumas cenas, me emocionei com a história! Mesmo tendo mais de 2 horas, o filme para quem gosta desse tipo de enredo vale a pena! Não vou contar mais para não correr o risco de soltar algum spoiler…
Algumas curiosidades sobre o filme:
Saindo da zona de conforto? Primeiro filme de Damien Chazelle que não irá girar em torno de um tema muscial, como foram seus trabalhos anteriores: Guy and Madeline on a Park Bench (2009), Whiplash – Em Busca da Perfeição (2014) e La La Land – Cantando Estações (2016).
Parceiro é parceiro! Segundo longa no qual Damien Chazelle e Ryan Gosling trabalham juntos. O primeiro foi La La Land – Cantando Estações (2016).
Jogo das cadeiras. A direção do filme inicialmente seria de Clint Eastwood.
Tudo tem uma primeira vez. Este será o primeiro longa dirigido por Damien Chazelle em que ele não escreveu o roteiro.
Festival de Veneza. Longa exibido na mostra competitiva da 75ª edição da La Biennale Di Venezia.
Crítica por Raquel Carvalho
Direção: Damien Chazelle
Roteiro: Josh Singer
Elenco: Ryan Gosling, Claire Foy, Jason Clarke, Kyle Chandler, Lukas Haas, Patrick Fugit, Ciarán Hinds, Corey Stoll entre outros.
Produção: Marty Bowen, Wyck Godfrey, Damien Chazelle, Steven Spielberg, Josh Singer
Trilha Sonora: Justin Hurwitz
Fotografia: Linus Sandgren
Distribuidor: Universal Pictures
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