Sinopse: Entrevista com Deus: “Paul (Brenton Thwaites) é um jornalista ambicioso em busca de sucesso profissional através de alguma grande matéria. Depois de uma extensa procura, ele [topa de frente com] encontra um homem que pode lhe dar a melhor entrevista de sua vida: ele diz ser Deus e promete responder a qualquer pergunta de Paul em uma conversa única”.

“O perdão é uma das coisas mais libertadoras que alguém pode fazer”.

Chega ás salas de cinema, na próxima quinta-feira, 15 de novembro, o longa “Entrevista com Deus” do diretor americano, Perry Lang. Nesse filme seremos apresentados a Paul e Sarah um casal que está passando por uma crise no casamento.

Após algum tempo fora cobrindo uma matéria sobre a guerra do Afeganistão, Paul retorna para casa, mas as coisas estão um pouco diferentes e ele está tentando lidar com isso da melhor maneira que pode. Ele é uma pessoa muito religiosa, mas que após ver as atrocidades da guerra encontra-se em conflito e isso aumenta com as dificuldades em se relacionar novamente com Sarah.

Para ter um sentindo na vida e conseguir uma matéria Paul aceita fazer uma entrevista com um desconhecido que se apresenta a ele como “Deus” e eis que os questionamentos e conflitos internos veem à tona com muita intensidade. Mas são questionamentos que eu me fiz ao assistir ao filme e que tenho certeza de que muitos de nós nos fazemos diariamente.

Entrevista com Deus é um filme de temática religiosa, mas sem pregação, é um filme que nos faz pensar sobre nossas vidas, sobre como tratamos os outros, se nós perdoamos e se perdoamos o outro. É um filme que nos faz pensar e que nos mostra que os sinais estão por toda parte. Uma das temáticas abordadas no longa é por que as pessoas precisam de salvação se Deus ama a todos. E isso nos é mostrado, quando Paul faz suas perguntas a Deus.

Confesso que durante a exibição tive vários questionamentos sobre muitas coisas. Vi nos conflitos de Paul os meus próprios. Uma coisa que me questiono sempre e que presencio muito é que as pessoas não possuem empatia e compaixão. Isso hoje em dia é algo raro. E no longa algumas poucas pessoas expressam esses sentimentos.

Brenton Thwaites como Paul, me passou todo sentimento do personagem, gostei muito da atuação dele. David Strathairn, como Deus com suas respostas e questionamentos, passou segurança com o personagem. Os demais atores fizeram atuações condizentes com seus personagens.

A fotografia e o figurino, retratam Nova York nos dias atuais.

Não vou falar muito mais para não dar spoiler não entrar em campo muito delicado que é a religião. Mas acho válido que independente do credo, as pessoas assistam. Vale muito a pena!

Curiosidades sobre o filme:

Boa ação! – Quase todo o lucro da produtora do filme foi doado para organizações de auxílio a crianças carentes, veteranos e pessoas com problemas de saúde mental.

Cidade que nunca dorme – O longa foi inteiramente filmado na cidade de Nova York.

Direção: Perry Lang

Elenco: Brenton Thwaites, David Strathairn, Charlbi Dean Kriek, Hill Harper, Yael Groblas entre outros.

Produção: Rick Jackson, Paul Kurta

Fotografia: Frank Prinzi

Distribuidor: Imagem Filmes