MIB Homens de Preto, esse nome deve ser repensado pois, agora temos como protagonista uma mulher, Molly (Tessa Thompson), embarca numa empreitada para conseguir se efetivar como agente para mostrar toda sua força feminina como heroína do planeta. O filme estreia dia 12 de junho.
Sinopse:
Os Homens de Preto sempre protegeram a Terra da escória do universo. Nessa nova aventura ao a agência se tornar internacional, se deparam com um traidor. Eles enfrentam a maior e mais global ameaça de todas: um espião infiltrado na organização MIB.
Crítica do filme : MIB Homens de Preto
Elementos de ficção cientifica são indispensáveis para qualquer versão de MIB e nesse não foi diferente, é impressionante como se superam a cada edição, a maneira como fazem isso é encantadora.
Confesso que senti falta de J (Will Smith) e K ( Tommy Lee Jones), fizeram uma leve homenagem a eles em um quadro na sala de reuniões da agência, mas acho que poderiam ao menos contar uma história sobre os dois ao invés de deixa-los como uma mera lembrança.
Apesar da falta desses grandes personagens e atores, a atuação dos escolhidos dessa edição não deixou a desejar. A força do olhar de Tessa Thompson (M) e o charme irresistível de Chris Hemsworth (H), surpreenderam de forma positiva.
A história de Molly foi tão bem construída que até o fato de não mostrarem nenhum tipo de preocupação de seus pais e nenhuma titubeação por parte da nossa protagonista em aceitar a missão.
Um clima de romance é construído de forma bem sutil entre M e H, mas fica só no ar mesmo pois, a missão exige muita atenção de ambos, me fez lembrar do quase romance entre agente K (Josh Brolin ) e agente O (Alice Eve) em M.I.B 3 .
A reflexão central desse filme, para mim, é sempre pensar plenamente no presente para ter a clareza das ações para serem certeiras em qualquer que seja a situação.
E fazer valer a afirmação de estar sempre no lugar e na hora certa aonde quer que você esteja. Inclusive esse aprendizado é o que faz Em perceber que nem tudo se encaixava mesmo quando a guerra parecia estar ganha, até realmente cumprir a missão.
O que conecta o roteiro de M.I.B. são os detalhes, as ações são muito mais guiadas pelo mental do que pela força. A atenção plena para ser um agente, tem que estar 100%, a memória, a atenção, se algum detalhe for perdido por qualquer distração, pode ser fatal.
A escolha de uma protagonista mulher nesse caso foi bem interessante, apesar da mulher ser vista como mais detalhista do que os homens, sempre foi mais difícil ver uma mulher em posição de liderança, ainda mais como uma guerreira. Até o nome “Homens de preto” foi questionado durante o enredo e em certo momento incluindo o “Mulheres” em conjunto no título.
Molly vem para ampliar a visão do parceiro com uma persuasão incrível, força notável, agilidade tanto física quanto de raciocínio. Ela veio mostrar que de sexo frágil não tem nada e que pode sim lutar lado a lado a um homem, de igual pra igual e até chegar a liderar uma equipe.
Então, podem esperar muito humor regado à muita ironia e exagero, muita ação tanto de raciocínio quanto de embates físicos. Muitos suspiros causados por Chis Hemsworth e a participação e dois grandes atores Emma Thompson, Liam Neeson, além dos muiiiitos contorcionismos na cadeira seja por apreensão das situações ou sustinhos causadas pelas surpresas tecnológicas presentes no filme.
Crítica por Amanda Brant
Ficha Técnica:
Diretor: F. Gary Gray
Roteirista: Matt Holloway e Art Marcum
Elenco: Chris Hemsworth , Tessa Thompson , Kumail Nanjiani, Rebecca Ferguson, Rafe Spall, Emma Thompson, Liam Neeson, Ania Sowinski
Gênero: Fantasia – ficção cientifica
Distribuidor brasileiro (lançamento): Sony
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