Rainhas do Crime (The Kitchen) é baseado nos quadrinhos da DC Comics/Vertigo.  E protagonizado por mulheres, Melissa McCarthy, Tiffany Haddish e Elisabeth Moss. E também dirigido por uma mulher Andrea Berloff numa total narrativa girl power .

A história

O filme traz Melissa McCarthy em seu primeiro trabalho pós-indicação ao Oscar por Poderia me Perdoar?, no início deste ano.  Ela é Katy,   uma das três esposas de três gângsteres da máfia irlandesa na Cozinha do Inferno em Nova York.

 Melissa McCarthy, Tiffany Haddish e Elisabeth Moss se veêm em uma situação difícil quando seus maridos são presos. Elas acabam entrando para o ramo da extorsão como forma de sustento. Enxergando na falha dos gangsters a brecha e tudo o que aprenderam para superá-los e serem as Rainhas do Crime da máfia local.

O longa se assemelha  a outro filme também protagonizados por mulheres,  As Viúvas (2018), de Steve McQueen, esposas também de criminosos resolvem pegar para si os negócios escusos de seus maridos.

Tenho que enfatizar um dos pontos altos da Rainhas do Crime, um deles  é a forma da diretora explorar bem como o  feminismo era visto naquela época, mas do ponto de vista do olhar feminino,  a visão dos objetivos da mulher quando deseja, almeja seu  lugar no mundo, ainda que esse lugar seja no controle de mafiosos num bairro de Nova York.

Isso é muito bem exposto na cena final quando Katy (Melissa McCarthy) explica ao seu pai por que fez tudo aquilo (sem spoilers)…. Fez por amor a si mesma, sem delongas ou histórias de vitimização!

Uma das poucas coisas que me incomodou no filme, foi as cenas da personagem  Ruby (Tiffany Haddish) estava explicito a telespectador que ela estava aprontando alguma coisa, além da sensação de que tive neste momento que fomos considerados bobos, tipo “Ei, você que está assistindo, ainda não percebeu que eu vou aprontar? Vou te mostrar mais uma vez”.