Vamos jogar Sonic mais uma vez? Quem foi criança na década de 90 e até mesmo na primeira década dos anos 2000 com certeza já saíram por aí super-sonicando os robôs de Doc. Egg, o Robotinik.
Além do mais, fazer um filme de um super herói de game é um desafio que, caso queira fazer, é altamente arriscado de não dar certo e terá que tomar muitos cuidados para conseguir dar conta dessa tarefa.
Bom… Vamos lá.
O primeiro filme que eles tentaram fazer do Sonic não deu muito certo, não é mesmo? O modelo feito era muito alto e distorcia a imagem que todo mundo tinha do bichinho. Eles tiveram que reconstruir o personagem do filme inteiro antes de ser lançado esse ano.
Além de fazer uma boa representação dos personagens, é preciso ter em mente que uma história assim vai ir de encontro com a subjetividade de cada criança que já brincou com o jogo. Quer variável mais difícil de controlar do que essa?
Na história, o bichinho azul, na voz de Ben Schwartz, está meio que fugindo do seu mundo onde é perseguido. Um mundo alternativo onde todos querem sua energia.
Obs.: Esse mundo é uma representação muito bacana do que a gente se lembra dos games, mas aparece uma vez só e bem rápido.
Já no planeta terra ele dá um pique de energia que gera um grande blackout e chama atenção dos militares e, consequentemente, Dr. Robotnik (Jim Carrey).
No meio dessa confusão, ele pede a Tom, xerife da cidade (James Marsden) que o ajude a fugir. O destino é San Francisco, onde ele deve recuperar seus anéis.
Toda a irreverência e excentricidade de Jim Carrey, certamente é também lembrança saudosa da maior parte do público de Sonic. Mas o comediante não consegue sozinho segurar a onda do filme e o enredo pode deixar os espectadores um pouco frustrados.
Mas todo filme deve ter alguma mensagem bacana, não é mesmo? Neste, vai encontrar os personagens refletindo sobre qual é o seu lugar preferido, mesmo com a oportunidade de conquistas mais ousadas.
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