E vamos a Crítica de Mulher Maravilha 1984 ou MM84.
Esse filme pode te lembrar alguma coisa de 1984 de George Orwell? Bem, talvez alguma associação com prepotentes totalitaristas que querem controlar tudo.
Talvez essa seja na verdade o máximo de associação possível.
“Mulher Maravilha 1984” não trás nada esteticamente novo. Imagino que quem vá assistir não tenha expectativas de ver uma arte de quadrinhos na tela como foi Sin City.
Essas últimas animações de Homem Aranha. Apesar disso, podemos esperar uma super-herói clássica, imbatível.
Diga-se de passagem, se ainda não sabe, quem está por trás dessas histórias da heroína já a 3 anos é Patty Jenkins, que é ex-diretora da DC Comics.
Parece ser uma dupla muito boa devido ao sucesso que está fazendo com Gal Gadot.
O filme “Mulher Maravilha 1984” já começa com cenas na terra natal de Diana Prince, Themyscira.
Lá ocorre um grande evento esportivo, algo como olimpíadas das Amazonas, em que todas aquelas mulheres mostram com exuberância toda sua força e destreza na arena.
A versão criança da Mulher Maravilha já deixava várias concorrentes mais velhas no chinelo.
Ela também aprenderá ali uma lição importante para quem virá a se tornar.
Com certeza essa é uma parte do filme que já impressiona de imediato com uma sequência de ação emocionante.
Um pulo daí para 1984, as primeiras imagens são uma volta no tempo. Gente no shopping e executivos de blazers com aquelas gravatas enormes.
Smithsonian é o nome do centro de pesquisas onde trabalha Diana Prince, arqueóloga e antropóloga cultural.
E nos tempos livres de Diana, veste o traje da Mulher Maravilha e usa seu laço para combater o crime na região. Tudo isso com muita referência pop da década de 80.
O vilão – Maxwell Lord
Essa boa vida de criminosos pena-leve está prestes a mudar quando Maxwell Lord (Pedro Pascal de “The Mandalorian”) aparece em cena prometendo doação ao Smithsonian.
Um figurão da TV com pinta de empresário, explicitamente ganancioso e comicamente egomaníaco.
Aqui vale mencionar que Max poderia muito bem ser uma paródia de Donald Trump.
Com uma presença onipresente na televisão, mascara sua vida em ruínas.
Enquanto protesta dizendo não ser vigarista, tenta convencer os outros com sua fala topetuda “Sou uma personalidade da televisão e um empresário respeitado!”.
A vilã – Cheetah
No meio desses interesses obscuros, está Barbara Minerva (Kristen Wiig) perdida. Geóloga desajeitada e ingênua, caiu no xaveco de Max Lord, interessado no artefato arqueológico que estava em sua posse.
Era a pedra dos desejos. Parecia um item arqueológico qualquer, porém…
Barbara Minerva irá se tornar uma arquirrival de MM já conhecida pelos clássicos quadrinhos, a vilã Cheetah.
Na verdade isso nem é spoiler porque já aparece no trailer pra te preparar a uma batalha épica. Mas paro por aqui com quase-spoilers, não vamos ser estraga-prazeres.
Por fim, a protagonista estará obrigada a escolher em seus sonhos e a humanidade pra salvar o mundo.
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O filme se trata disso. O quanto seus desejos estão acima do bem comum, e do que certamente afetará o seu futuro e o futuro de quem você ama.
Os efeitos especiais, como sempre, impressionam os olhos e nos imergem em um mundo mágico de super-herói.
Eu não fui assistir esperando algo mais impressionante do que a sequência de Vingadores, portanto, não acho que é algo disruptivo nesse sentido.
Mas apesar disso tudo, é muito bacana ver todo mundo naquela história de boca-aberta com uma super mulher, que não deixa nada a desejar ao Super-Homem.
Praticamente uma deusa da guerra, ainda que com suas falhas e recaídas, nunca deixaria a humanidade pra trás.
Ninguém é páreo pra Mulher Maravilha!
Diretora:
Patty Jenkins
Elenco:
Gal Gadot (Wonder Woman, Diana Prince)
Kristen Wiig (Cheetah)
Chris Pine (Steve Trevor)
Pedro Pascal (Maxwell Lord)
Connie Nielsen (Hippolyta)
Obrigada pelo seu comentário! :-)