No dia 19 de outubro, a PrimeVideo lançou um filme apocalíptico em sua plataforma de streaming, o “Destruição Final: O Último Refúgio”. Em inglês o nome é simplesmente Greenland… (não é revoltante um nome em português tão nada a ver com o título original?).
Bom, não sei você, mas eu adoro ver um filme de fim do mundo. Nesse, quem toma o papel principal de vilão é um cometa de proporções dinossáuricas.
E pior, ele vai se fragmentando e acertando várias partes do planeta. Esse filme é dos mesmos criadores da trilogia John Wick.
Começa com um engenheiro John Garrity (Gerard Butler), notavelmente não muito feliz, tendo uma crise de identidade no trampo.
Chega em casa logo se percebe que o casamento não vai muito bem. Existe algo de indigesto entre ele e sua esposa Allison (Morena Baccarin).
Apesar disso, o garoto Nathan (Roger Dale Floyd), de cerca de 5 anos de idade é filho dos dois e um menino que trás alegria pro ambiente. Parece ser orgulho dos pais.
Nota-se logo que John tem bastante apreço pelo garoto. Eles conversam sobre cometas, já que tem um se aproximando da terra.
De repente, Jhon recebe uma ligação do governo e agora deve levar sua família para a base militar mais próxima, onde serão conduzidos a abrigos subterrâneos.
À medida que buscam sua salvação, começam a entender que as pessoas são escolhidas com base em certas especificações. Quando seu filho, que tem diabetes, esquece seus remédios no carro, acabam se separando a caminho do abrigo. Além disso, por ser doente, o garoto é impedido de embarcar.
Será necessário tudo ao alcance de John e Allison para se encontrarem em meio ao fim do mundo e sobreviver ao cataclismo.
É difícil comentar coisas interessantes desse filme sem acabar caindo na indelicadeza de revelar spoilers da história. Como seria pra você, pessoa comum e sem super poderes ou cargo no governo, procurar um abrigo?
Eu curti a emoção desse filme porque ele nos imerge na situação vivenciada pelas personagens de tal forma que a gente acaba se identificando bastante com as intempéries encontradas na trama.
Acho também que, diferentemente de filmes como 2012 por exemplo, em que a história acaba caindo no erro de superdimensionar todos os aspectos do enredo, desde as catástrofes e até os planos do governo pra sobrevivência, esse filme é apenas uma família tentando sobreviver.
A única coisa que parece ser exagerada nesse filme é o tamanho do cometa. Mas sermos atingidos por um cometa um pouco maior do que o que atingiu os dinossauros é simplesmente plausível.
Então, é isso aí, Greenland não tem muita piadinha infame, não tem planos mirabolantes do governo (pelo contrário, o governo parece não acertar uma), tem uma fotografia bonita e efeitos especiais bem feitos. O que, novamente ajudam a imergir a gente no clima de desespero dos personagens.
Assiste aí e comenta com a gente.
Director:
Ric Roman Waugh
Elenco:
Gerard Butler (John Garrity)
Morena Baccarin (Allison Garrity)
Scott Glenn (Dale)
Roger Dale Floyd (Nathan Garrity)
Trailer:
Obrigada pelo seu comentário! :-)