O PMMA, ou polimetilmetacrilato, tem sido cada vez mais banalizado nas redes sociais, mas por que isso acontece? Embora essa substância plástica na forma de microesferas seja indicada para corrigir pequenas deformidades ou a perda de gordura facial em pessoas com HIV, ela nunca foi recomendada para uso na harmonização facial. No entanto, é constantemente introduzida nesse contexto.
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A introdução do PMMA (polimetilmetacrilato) na estética é um tema que requer uma ampla discussão, visto que essa substância pode acarretar riscos irreversíveis para os pacientes. Quando utilizado em quantidades excessivas, o risco de necrose tecidual torna-se iminente, representando uma ameaça significativa à saúde dos indivíduos. Mesmo com as restrições impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que limita a quantidade e as áreas de aplicação do PMMA, ainda se observa uma relativa falta de conscientização sobre esses perigos.
É importante questionar por que se recorreria de forma exagerada a uma substância com potenciais riscos, quando já existem diversas alternativas seguras e eficazes no mundo da estética. Há uma gama de tratamentos comprovadamente seguros, como os bioestimuladores, o botox, os preenchedores dérmicos e os fios de PDO (polidioxanona), que oferecem resultados satisfatórios sem os perigos associados ao uso indiscriminado do PMMA.
A menos que um paciente se enquadre rigorosamente nos critérios de indicação estabelecidos pela ANVISA, o uso do PMMA deve ser evitado. E mesmo para aqueles pacientes que possam se beneficiar do uso desta substância, é crucial que recebam orientações adequadas por parte dos profissionais de saúde.
Os bioestimuladores, por exemplo, estimulam a produção natural de colágeno na pele, proporcionando uma melhora gradual e natural na aparência. O botox é eficaz no tratamento de rugas dinâmicas, enquanto os preenchedores dérmicos podem ser utilizados para restaurar volume facial perdido. Já os fios de PDO são uma opção segura para o lifting facial não cirúrgico.
Portanto, é essencial que tanto os profissionais da área quanto os pacientes estejam plenamente cientes dos perigos envolvidos no uso do PMMA e optem por alternativas mais seguras e apropriadas para atender às suas necessidades estéticas. Afinal, a saúde e o bem-estar devem ser sempre priorizados em qualquer procedimento estético. É responsabilidade dos profissionais da área educar e orientar os pacientes sobre os riscos e benefícios de cada opção disponível, garantindo que eles possam fazer escolhas informadas e conscientes em busca da beleza desejada.
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