“Godzilla e Kong: Um Novo Império” nos deixa a certeza de que até os mais letais inimigos podem unir forças em prol de um bem maior.
“Godzilla vs Kong (2021)”, foi a batalha destes Titãs que tiveram de baixar a guarda para não destruírem o planeta e cada qual ficar em seu cantinho.
Talvez tenha sido um final frustrante para muitos com um enredo que foi se perdendo, mas, em compensação, “Godzilla e Kong: Um Novo Império” é a tentativa de redenção de Adam Wingard, que entrega um filme equilibrado entre velhos erros e boas sacadas.
GODZILLA E KONG: UM NOVO IMPÉRIO – NARRATIVA
“Godzilla e Kong: Um Novo Império” mostra pelo olhar de Kong, Godzilla e outros Titãs o que o mundo realmente é e como ele se constrói nesta nova dinâmica de seres humanos e afins.
A narrativa, por tanto, entrega o filme aos Monstros. Essa sequência da franquia busca deixar o protagonismo inteirinho por conta dos gigantes.
Cada Monstro que performa seu momento nesta constante troca entre a Terra Oca e a Terra, é uma perspectiva de história e verdade diversificada. Se, antes, Godzilla e Kong lutavam em lados opostos para provarem seu poder e domínio, aqui, eles se unem para salvar a humanidade.
Alguns momentos o filme fica entediante, colocam-se lendas que não são bem explicadas, diálogos que são forçados, tentativa de comoção que não funciona bem. A narrativa, também, tem seus momentos de comicidade.
“Godzilla e Kong: Um Novo Império”, tem seus acertos, principalmente quando mostra que os gigantes são mais do que máquinas prontas para aniquilar o ser humano. A lenda cuja Tribo Iwi, origem de Jia (“Kong Ilha da Caveira”), conta é a de que os Gorilas (Kong) foram destinados a serem protetores dos seres humanos.
Daí tenta-se explicar por que Godzilla, Kong e os demais Titãs acabam entrando em conflito ou unindo-se em prol de um bem maior.
GODZILLA E KONG: UM NOVO IMPÉRIO – UNINDO-SE EM UMA GRANDE LUTA
O ápice do filme se dá nesta grande batalha que Godzilla e Kong precisam enfrentar contra o falso rei o Skar King, o grande inimigo em comum. O novo vilão do Monsterverse que, em sua característica física, se assemelha a um Orangotango.
Se Skar King é ou não um injustiçado, pouco conseguimos saber, mas nota-se logo de primeira, que é um inimigo à altura de Kong e Godzilla, perverso, que faz de seus semelhantes escravos emburrecidos.
Godzilla tem sua fúria despertada desde o momento em que a Tribo Iwi emite os alertas de SOCORRO para a superfície (Terra). Rumo à Terra Oca ele enfrenta uma grande Titã, para que possa recuperar sua força e, neste momento, percebemos a estratégia e inteligência deste.
A cena mais esperada de toda a trama se passa em um local inesperado, mas que arranca certas risadas (irônicas ou não), no cenário os grandiosos monstros se encontram e se enfrentam, com ajudas inesperadas e de uma forma libertadora.
GODZILLA E KONG: UM NOVO IMPÉRIO – VALE A PENA?
De forma geral, sim! Vale a pena o nosso esforço, se visto em IMAX compensa ainda mais a sua ida ao cinema, porque traz destaque ao tanto de CGI investido em “Godzilla e Kong: Um Novo Império”.
A narrativa se perde e é um pouco empobrecida em alguns aspectos, alguns personagens são alívios cômicos muito próximos à personagens de grandes sucessos da Marvel, mas dá para o gasto.
Algumas risadas são despertadas, algumas cenas muito bem elaboradas e a trilha sonora, também, um pouco batida e nostálgica com filmes fora da franquia.
Ademais, se você adora o Monsterverse, não pode perder essa obra que chega aos cinemas hoje, dia 28 de março!
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