“Como Vender A Lua”, novo filme de Greg Berlanti, traz em sua narrativa muito carisma, que anda grudadinho à inteligência e a valorização da amizade.
“Como Vender A Lua” é uma produção da Apple que utiliza a Sony para fazer a distribuição dos filmes nos cinemas. A Apple tem investido muito em grandes produções, tal como a de Napoleão.
Produções estas que tem ganhado espaço nos cinemas e, acima de tudo, conquistado o freguês (cada vez mais exigente).
COMO VENDER A LUA – DECOLANDO COM O FILME
Este novo longa é uma deliciosa sátira que faz alusão às teorias mais polêmicas dos últimos anos, que contesta incessantemente a ida do homem até a lua e a corrida espacial.
Será que o homem foi à lua? Foi Kubrick quem dirigiu um belíssimo filme que conquistou o mundo com imagens falsas sobre este feito? Os EUA, realmente, superou a União Soviética e mandou uma tripulação para o espaço? Será que a Terra é elíptica, plana ou redonda?
Estas e outras tantas teorias da conspiração é o que motiva o cinema a ser cinema a buscar enfrentar o imaginário popular com muita graça e grandes obras!
COMO VENDER A LUA – DIREÇÃO
Em “Como Vender A Lua”, Greg Berlanti dirige um excelente longa, tendo em parceria um roteiro especial, de Rose Gilroy, que sabe como trazer as questões princiais, para uma narrativa sensacional.
Inteligente, sagas, engraçado e muito bem desenvolvido, o roteiro apresenta críticas sutis e diretas, provoca momentos de risadas quase um desabafo diante de tantas teorias conspiratórias.
Assim, se desenvolve o filme, quase como um polvo, com tentáculas na História (de fato), nas Teorias da Conspiração, na Comédia e no Romance.
COMO VENDER A LUA – DESENROLANDO
O filme utiliza de uma excelente premissa extremamente importante para a época: NASA, a tão gloriosa!
O uso da NASA como base para tudo (até porque as pesquisas espaciais foram desenvolvidas e aprofundadas dentro das paredes da instalação governamental), é genial, porque houveram diversas propagandas para se vender produtos que apoiavam a corrida espacial.
O que seria da corrida espacial em um tempo de emergências sociais, pós guerra, conflitos cívicos e afins, sem o marketing genial que trouxe de volta o desejo de crescimento do povo Norte Americano (em seu nacionalisto sempre extremado)?!
Penso, talvez, que seja até uma ode aos gênios do marketing (de todos os tempos).
Scarlett Johansson (Kelly Jones) e Channing Tatum (Cole Davis) são a salvação para o longa, porque embora tenha lá seus triunfos o roteiro e a direção, ainda sim temos mais do mesmo que é plenamente comercial.
DESTAQUES
Os destaques ficam para a equipe de figurino, fotografia e trilha sonora realizaram um trabalho excelente!Cada um em sua particularidade, contribuiu muito para que o filme chegasse ao patamar que ocupa, agora.
Os figurinos são elaborados com detalhes, cuidado e pensados especialmente para a trama se desenrolar de forma cómica e pontual.
O entrelaçamento entre fotografia e trilha sonora é prazeroso, porque nos encaminha para lugares muito confortáveis e conectivos.
As atuações dos protagonistas, Scarlett e Channing, é, sem dúvida, a cereja do bolo para que o filme consiga seguir até o fim!
COMO VENDER A LUA – CONCLUSÃO
Ressalto que, o filme é bom sim, cumpre seu papel e leva o espectador às risadas, cutuca feridas nacionalistas (norteamericana), brinca com responsabilidade e possibilitada muitas questões.
Talvez seja aqui um pouco do furo que fica, o filme abre pontas demais, possibilidades demais a se explorar e chega em seu fim com várias despas pontas soltas sem respostas.
Até porque, dificilmente conseguiriam amarrá-las ou respondê-las sem a necessidade de uma sequência ou sem perder o teor de comicidade do filme.
Apesar deste detalhe, que eu julgo importante, porque tem questões estimadas, “Como Vender A Lua” consegue entregar momentos que tiram um sorriso do rosto, agradam, e não ofendem.
Afinal, o filme serve como uma grande e generosa piada que, em alguns momentos tenta levar os fatos a sério, mas volta para este lugar de ironia.
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